Se existe uma
música que me define, essa canção é “O que é, o que é” de Gonzaguinha. Viver é
o segredo para ser feliz. Mas até onde aproveitar a vida ao máximo pode te
deixar feliz?! Na música fala-se também em sermos eternos aprendizes. Creio que
no momento em que enxergamos os nossos erros – aquilo que nos fazem tristes
alguns momentos da vida – como aprendizado, aí sim poderemos viver sem medo.
Para viver não
existe uma fórmula, um jeito. Simplesmente cada um vive da sua forma. Para mim
a melhor é aquela em que aproveitamos os momentos que aparecem. Uma boa vida,
para mim, é aquela em que a gente se diverte, se emociona, enlouquece, se
apaixona, mas tudo sem ferir a ninguém. Temos que respeitar os espaços. O meu
espaço termina onde começa o do outro.
Ah, e se
apaixonar?! Na paixão a gente tende a querer juntar os espaços. Quando se está
apaixonado a vida parece mais simples. Arrumamos desculpas para viver da paixão
nas melhores formas possíveis. O que atrapalha é quando só uma pessoa está
verdadeiramente apaixonada. Mas pra isso que serve a parte de aprender vivendo!
Com um tempo aprendemos a lidar com as decepções.
Tudo que eu
sempre quis na vida foi viver um grande amor. Acho que todo mundo quer isso,
nem que seja somente por um dia. Homens e mulheres. Mas pra isso você deve se
permitir. Arrumar uma permissão pra viver uma paixão, um amor, uma loucura.
Quantas paixões eu já não me permiti?! E quantas mais irei viver?! Mas a pior
pergunta é: e quantas mais me machucarão?!
Machucar-se faz
parte da vida, daquela hora em que você aprende vivendo. O que mais aprendi com
a ajuda da minha vontade de viver, junto com alguns textos de amigos, claro, é
que na vida não podemos desistir de viver um amor, de se permitir. Aprendi que
viver intensamente pode te deixar às vezes triste e pensativo, mas que depois
terá mais uma vez aprendido.
O mais importante é não se envergonhar de ser feliz. É não ter medo das suas convicções, das suas escolhas, do seu jeito. É se fazer de cega, as vezes, para aproveitar um pouco mais. É acordar quando for necessário e perceber que ao seu redor vem primeiro você.