segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20 de Novembro




Ontem fez 06 anos que meu primeiro namorado terminou comigo. É engraçado como, depois de todos esses anos, eu ainda lembro o dia do término. Digamos que por ser em data comemorativa eu acabei associando os acontecimentos.

Foram 10 meses de relacionamento bem vividos e com muito aprendizado. Não me arrependo de nada, nem do ciúmes enorme que eu sentia e que foi o maior motivo da destruição do namoro. Pelo menos com os nossos erros eu aprendi muito.

O mais engraçado que eu me lembro no dia que ele estava terminando comigo foi que, em meio a choros e mais choros, eu tive forças de fazer uma piada! Como eu disse, era data comemorativa, dia da consciência negra. Meu primeiro namoradinho era moreno cor de jambo e ao terminar comigo eu soltei a seguinte piadinha: “tomou consciência no dia certo né nego?!”.

Pois é, eu era apaixonada por ele, estava perdendo o amor da minha vida, mas não podia perder a piada!!! Já eram muitas perdas, manter o bom humor era fundamental.

E ontem comemorei os 06 anos. Não pelo fato do término em si, mas pelo aprendizado que recebi e por perceber que por mais que uma partida doa, uma hora a ferida irá cicatrizar e, portanto, não precisamos nos desesperar.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Família entre times!



É incrível como eu tenho a sorte de arrumar paqueras “rivais”. Se for feita uma média encontraremos uns 80% de Palmeirenses/Corinthianos, 15% de outros times e 05% de São Paulinos.

Para quem ainda não sabe eu sou são paulina!! Isso não é segredo para ninguém. Como não é segredo que eu gosto de assistir e jogar futebol. Até de ler sobre!! Sei que não é muito normal entre as mulheres, mas sou mulher e gosto muito.

Sou a típica torcedora que grita, xinga e zoa com os outros. Pulo e fico sem voz se for preciso. Minha amiga palmeirense bem sabe como é assistir um clássico ao meu lado. Até pelo motivo de toda vez que assistíamos o São Paulo ganhava.

Pois bem, ontem estava conversando com um amigo sobre o sobrinho dele e a roupinha Alvinegra que ele quer presentear o pimpolho. Mas tem um porém, o pai da criança é Rubronegro, e não sei bem qual será a aceitação deste com o presentinho daquele.

Foi então que imaginei como se daria minha família se eu casasse com um corinthiano, santista ou palmeirense. Imaginou eu tendo um menininho lindinho? Claro que eu teria que ter prioridade na hora de mostrar para a criança e de ensinar que o São Paulo é um time sem igual, pois eu carreguei o pesinho divino por meses no meu corpo e isso me dava direitos maiores.

Fico imaginando que o quarto seria um misto de times, que as roupas teriam as cores dos times dos pais e que a primeira palavra que o menininho iria pronunciar seria “Rogério Ceni”. Ixe, e na hora de escolher o nome?! Ok, nada de fazer homenagem a algum jogador de futebol, evitando assim uma briga secular.

Nesse caso o melhor seria optar pelo pirralho torcer somente pelo CRB! Time de Alagoas que cresce cada vez mais e que tem uma torcida maravilhosa. Sem contar que as vezes aparecem uns paqueras regatianos e tudo simplificaria minha vida. Mas se o meu marido for azulino, aí já viu, é melhor colocar a criança em aulas de computação, para que ele vire um nerd que não curte futebol e que será rico em um futuro adolescente.