quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Meu viver



Se existe uma música que me define, essa canção é “O que é, o que é” de Gonzaguinha. Viver é o segredo para ser feliz. Mas até onde aproveitar a vida ao máximo pode te deixar feliz?! Na música fala-se também em sermos eternos aprendizes. Creio que no momento em que enxergamos os nossos erros – aquilo que nos fazem tristes alguns momentos da vida – como aprendizado, aí sim poderemos viver sem medo.
Para viver não existe uma fórmula, um jeito. Simplesmente cada um vive da sua forma. Para mim a melhor é aquela em que aproveitamos os momentos que aparecem. Uma boa vida, para mim, é aquela em que a gente se diverte, se emociona, enlouquece, se apaixona, mas tudo sem ferir a ninguém. Temos que respeitar os espaços. O meu espaço termina onde começa o do outro.
Ah, e se apaixonar?! Na paixão a gente tende a querer juntar os espaços. Quando se está apaixonado a vida parece mais simples. Arrumamos desculpas para viver da paixão nas melhores formas possíveis. O que atrapalha é quando só uma pessoa está verdadeiramente apaixonada. Mas pra isso que serve a parte de aprender vivendo! Com um tempo aprendemos a lidar com as decepções.
Tudo que eu sempre quis na vida foi viver um grande amor. Acho que todo mundo quer isso, nem que seja somente por um dia. Homens e mulheres. Mas pra isso você deve se permitir. Arrumar uma permissão pra viver uma paixão, um amor, uma loucura. Quantas paixões eu já não me permiti?! E quantas mais irei viver?! Mas a pior pergunta é: e quantas mais me machucarão?!
Machucar-se faz parte da vida, daquela hora em que você aprende vivendo. O que mais aprendi com a ajuda da minha vontade de viver, junto com alguns textos de amigos, claro, é que na vida não podemos desistir de viver um amor, de se permitir. Aprendi que viver intensamente pode te deixar às vezes triste e pensativo, mas que depois terá mais uma vez aprendido.
O mais importante é não se envergonhar de ser feliz. É não ter medo das suas convicções, das suas escolhas, do seu jeito. É se fazer de cega, as vezes, para aproveitar um pouco mais. É acordar quando for necessário e perceber que ao seu redor vem primeiro você.





quinta-feira, 3 de maio de 2012

O tempo, o papel, o lápis e a caneta.



Depois de tanto tempo sem escrever me pergunto de qual forma eu refleti sobre meus relacionamentos passados e até futuros. Percebo que por um tempo eu simplesmente parei de pensar e passei a me deixar levar, a sentir, a sorrir, a enlouquecer, a chorar, a viver.

Após algumas conversas, algumas histórias, algumas vidas, agente aprende em quais situações deveremos parar e pensar bastante antes de agir e nas situações em que simplesmente é melhor entregar nas mãos do tempo e deixar que ele nos guie por uma aventura.

Ao passar das histórias agente vai percebendo e aprendendo que o amor não é tão fácil, que a vida não é um conto de fadas e que nem sempre os sonhos vão virar realidade. Aprendemos que existem horas em que sentiremos medo, receio, mas que teremos que continuar. Porém em alguns momentos nós sabemos que o melhor é recuar.

Com o tempo vamos entendendo que não está tudo escrito nas estrelas, e que somos nós mesmos quem escrevemos nossas histórias. Só cabe a nós escolher se preferimos escrever à lápis, deixando espaço para apagar, ou se preferimos algo mais arriscado utilizando uma caneta.

E o maior aprendizado que a pessoa pode tirar da vida é que com ela agente tem sempre mais coisa para aprender. É conseguir utilizar os atos e consequências passadas como ajuda para escrever o futuro. É olhar tudo o que ainda erramos, sorrir e poder afirmar que agora tudo vai mudar.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Esquecendo" um alguém...


Eu já acreditei que não ia esquecer alguém. Sim meus amigos, isso é a coisa mais normal do mundo quando se acaba um relacionamento. O pior é que não tem prazo para que a pessoa deixe o que sentia pela outra. Às vezes demora dias, meses, anos, mas é como eu disse em outro texto, tudo é finito.
Sabe o que eu aprendi durante essa agonia de viver um amor não correspondido?! Que se eu não me abrir para outras oportunidades, se eu me mantiver fechada para novos relacionamentos, talvez essa dor não acabe, não passe.
Existem pessoas que simplesmente decidem seguir, e conseguem. Mas eu não era assim. Acho ainda que não sou. É, não sou do tipo que simplesmente deixa para trás sem nem ao menos tentar entender. Entendam de uma vez por todas: todo mundo merece uma explicação, mesmo que seja sem sentido aparente.
Não há motivos para a pessoa se fechar depois de sair de um relacionamento. Eu já fiz isso, e não foi nada interessante. Atrasou minha vida e me deixou mais para baixo do que poderia deixar. Após alguns dias o tempo ruim passa, você já vive, mas o machucado continua no seu peito.
Tem momentos que acreditamos que não vamos gostar de mais ninguém como antes. Que ninguém é bom o suficiente e que só o amor passado é que vai resolver essa carência e tristeza que existe dentro do peito.
Era assim que eu me sentia, e foi assim durante longos cinco meses. Onde eu não me apeguei a mais ninguém. Entre um ficante e outro eu sempre fugia quando algo parecia tomar o rumo da paixão. Oras, para mim meu coração ainda era do meu antigo namorado.
Até que um dia, de tanto me achar forte contra relacionamentos, eu estava na verdade fraquejando o meu coração. Conheci assim meu próximo namorado. Como em um passe de mágica e loucura eu aceitei seguir em um relacionamento e digo, apesar de ter sofrido com muitos espinhos na roseira, consegui manter calmo meu coração que há tanto tempo chorava por uma pessoa que não me queria.
No final das contas sou adepta a ideia de que uma paixão cura a outra. Apesar de não sair procurando um outro alguém e de ainda me fechar cada vez que termino um relacionamento, existe sempre aquele que balança meu coração e que não mais eu fujo!
          Hoje eu enfrento meus medos e receios quando acredito que vale a pena. Sigo novos caminhos e me entrego a novas paixões. Acredito que assim eu me sentirei mais forte de verdade, sem precisar fugir.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sonhos!


“Essa noite eu sonhei com você e queria bem mais que sonhar”. Começo hoje meu texto com uma frase de uma música de pagode do Exaltasamba. Comecei assim, pois hoje eu tive um sonho. Um sonho onde nada teria acontecido caso eu não tivesse tomado a iniciativa.

Estou aqui em meu quarto escutando várias músicas, e outro trecho que me vem à mente é “nunca desista dos seus sonhos, persista e eles vão se realizar” (trecho de uma canção para o Colégio Marista de Maceió).

Poderia citar mil outros trechos de música que falam sobre os sonhos e as vontades que temos em realizá-los. Até onde vale a pena viver um sonho e como saber se é esse sonho que você quer viver?!

Os sonhos podem ser aquilo que almejamos para nós ou simplesmente estórias que nossas mentes criam durante o sono para nós deixar alegres, com medo e/ou confusos! Meus sonhos sempre são um prato cheio de surpresas e mudanças e, por isso, posso chegar a viver inúmeros sentimentos dentro de pouquíssimo tempo.

Mas, e o sonho que eu tive essa noite?! Bem, como minhas postagens já devem ter indicado, eu comento muito sobre relacionamentos, vontades, namorados, paqueras. Esse sonho não tem uma linha diferente. Minha cabecinha me “presenteou” com um momento ótimo que eu gostaria de ter vivido.

O mais engraçado é como usamos o verbo no passado às vezes para falar de algo que ainda podemos ter! Eu NÃO gostaria de ter vivido, eu VOU correr pra viver! Isso que deve ser falado. Talvez o sonho tenha aberto minha mente para um caminho que devo seguir.

Se, no sonho, eu não tivesse tomado iniciativa, eu não teria conseguido alcançar o que almejava no momento. E já que sonhando foi assim, vamos tentar fazer isso na vida real!

Viver na vida a alegria que sentiu em um sonho é provar para si mesmo que você pode sim tornar suas vontades em realidades.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Namoro?!


Já tive quatro namorados, todos bem diferentes uns dos outros e com histórias completamente diversificadas! Percebendo assim que não há, mesmo, um padrão para que se inicie uma história romântica (ou quase isso)!!
               
Já tive namorado que conheci em rodinha de amigos, mas que só tive mesmo contato em cursinho de pré-vestibular (vai ver que é por isso que eu perdi meu primeiro vestibular, mais pensava no garoto do que no estudo). Outro eu conheci em um luau no Posto 7. Era uma época de “liberdade” pois, estava entrando na faculdade e achava que poderia fazer tudo que não seria punida!! É, não foi o melhor dos meus relacionamentos. Não tinha confiança e, soube uns anos depois que existia era muita gaia (oras, quem nunca foi corno?!)
               
Passado algum tempo conheci, por meio da internet, um jovem paulista que aos poucos foi ganhando meu coração. E aí começava mais um relacionamento!! Esse eu tive até que viajar alguns quilômetros para vivenciar e digo, apesar de ser o de início mais louco, foi meu relacionamento mais maduro. Bem, e outro namorado eu conheci enquanto trabalhava em um evento. Desenrolada como minhas amigas dizem que eu sou, consegui me enrolar com o garotão!
               
Mas, o que esses namoros têm de mais comum é que nenhum deles durou muito. Nunca duraram nem se quer um ano. Sei lá, se tem fórmula para durar um relacionamento, de duas, uma: ou esqueceram de passar pra mim; ou meus relacionamentos já eram casos perdidos.
               
O mais engraçado é que me falaram que eu nunca namorei, pois namoro se caracteriza por um longo relacionamento. Não concordo! Namoro para mim é quando há entrega de um para o outro! Entrega e respeito. Do que vale ter um namorado que não te respeita?! De que vale ficar mais tempo do que o necessário com a pessoa?!
               
Tudo em nossa vida é finito. É como diria o poeta “que seja eterno enquanto dure”. O importante é fazer daquilo que tem um fim, algo de sentidos sem fins! É fazer de um abraço o acalanto, é fazer de um beijo uma ligação, é perceber em um olhar a ternura, em um sorriso a alegria, no sexo o cuidado, na fala a ternura.
                               
Namoros podem ser de um dia, passando por alguns dos estágios acima e sentindo calafrios na espinha. Eles também podem durar um tempo sem igual, sem precedentes. Cabe ao casal descobrir um no outro, a cada dia, algo que torne um simples caminhar de mãos dadas em um quadro de Monet.


domingo, 8 de janeiro de 2012

Amor x Paixão


Parece-me que finalmente meus sentimentos de amor e paixão me deixaram. Pois é. Faz tempo que não escrevo e que não tenho me lembrado de histórias de ex-namorados para contar aos meus leitores. E para escrever qualquer coisa, pra que escrever?

                Mas bem, entramos em um ano novo, onde, devemos buscar as mudanças que tanto queríamos e nos sentir impulsionados por esse ano que chega. “Dessa vez farei diferente”. Então comece.

                Enquanto ao amor, bem, esse sentimento é o que mais me prega peças. De tanto fugir dele acho que ele sacaneia comigo algumas vezes. Eu não sei se poderia dizer, com toda a certeza, o que é o amor. Acho que para cada um esse sentimento vem em forma diferente.

                E a paixão?! Ah, sua danada! É ela quem ajuda o amor a enganar todos. “Eu estou apaixonado” é diferente de “eu estou amando”. Vamos colocar isso em nossas cabeças. E lembrem-se que a paixão, sem amor, não é algo ruim. Talvez seja até melhor, é mais fácil de lidar!

                Para mim, o amor é aquilo que perdura em seu peito por toda a vida. Quando você ama uma pessoa, você simplesmente não a esquece. Você só acha conveniente, e é mesmo, deixar esse amor guardado lá no fundo do peito, escondido de todo o resto. Oras, se não pode extrair, esconda! Você vai omitir para todos os outros e, as vezes, até para si própria. Mas sempre, sempre terá esse sentimento de cuidado e carinho com a pessoa amada.

                Já a paixão é outra coisa. É aquele sentimento de gostar, admirar, querer, cuidar. Mas é passageiro. Entenda que “passageiro” não quer dizer algo que irá durar pouco, e sim, algo que terá começo, meio e fim. Não se tem um tempo pré-definido de quanto irá durar. Muitas vezes dura mais até do que pensamos e precisamos. E algumas vezes, quando esse sentimento se faz passar por amor, ele dura o que aparenta ser uma eternidade, mas será sempre uma eternidade com fim.

                No final das contas o que podemos perceber de maior diferença entre esses sentimentos é que um é finito, o outro não. Ambos nos enganam e se fazem passar um pelo outro. Eu mesma não tenho ideia quando é um, quando é o outro, até que o tempo passa e eu percebo que, o que parecia ser amor, não se passava de uma grande paixão.

                Os homens pelo qual me apaixonei não são menores do homem que amei (uso o verbo no passado, pois esse sentimento está escondido no fundo do peito, como se não mais existisse). São todos iguais, só meu coração e hormônios que decidiram por lhes separar.