domingo, 25 de setembro de 2011

Não Ligar!



Eu sou o tipo de garota (mulher) que age quando quer. Aquele tipo que: se quer sair, sai; se quer ir ao cinema, vai; se quer comer aquela pizza deliciosamente engordativa, come; se quer ligar para o paquera/ex/amor, liga! Não gosto de “arrodeios” nem de gente enrolada (apesar de as vezes me apaixonar por esses tipos).

Mas tem vezes que eu me canso de mim mesma. Do meu jeito, meu estilo. Por exemplo: ligar quando quer??? Meu... quando se gosta agente perde um pouco a noção de espaço e de tempo! Quer ligar toda hora, quer fazer mil convites, quer estar conversando e, com tudo isso, vai acabar é afugentando!

É por essas e outras que eu tenho uma “arma secreta”. Ao perceber que estou ligando demais ou que minha vontade de ligar para aquele carinha é um pouco exagerada eu mudo o nome dele no meu celular! É algo bem simples. Se o nome dele for João, passará a se chamar “não ligar”. E acreditem, isso dá certo! Pelo menos para mim.

Já utilizei dessa técnica inúmeras vezes. Já teve caso de ser tão crítico que de “Não Ligar” o cara passou a se chamar “Não Atender” (dessa vez o cara me fez uma enorme raiva).

Sério, essa técnica sempre dá certo comigo. Já usei até com ficante que se tornou namorado! Acho que a distância o trouxe para perto. Rs!

Hoje em dia, inclusive, existe um “Não Ligar” na minha agenda. E não é o ex, pois ele não precisa mais desse nome para que as minhas ligações sejam mínimas para ele. As vezes tem disso também. Nem precisamos de uma “ajudinha” para se superar. E isso é muito bom.

Mas, voltando ao “Não Ligar” existente hoje na minha agenda telefônica, ele voltará a ter o nome de batismo. Todas as chances de se paquerar o cara foram por água abaixo e eu sei quando devo recuar. Ter o nome dele livre na minha agenda não será mais nenhum perigo! Até pelo fato de que, antes de eu mesma me “viciar” em ligar para ele, já tinha mudado seu nome na agenda.

E vou caminhando desse jeito: vivendo, aproveitando, ligando e desligando-me. Acredito que um dia não precisarei mais apelar para as mudanças na minha agenda telefônica. No máximo um amigo ou conhecido passará a se chamar amor, mow, mozinho, paixão ou algum derivado bonitinho do tipo que damos aos namoradinhos!



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O lado bom!



Sabe o lado bom de quando meus relacionamentos apaixonantes vão por água abaixo? Eu emagreço. Isso é fato e comprovado. Já teve semana de perder 5 quilos, e isso porque eu já era mais magrinha.

Tudo nessa vida tem um lado bom. Pelo menos eu sempre tento enxergar assim. Mesmo que o único lado bom seja saber que sempre que for fritar ovo é bom jogá-lo na frigideira quente de pertinho, pois de longe pode espirrar margarina quente (fervendo) na sua barriguinha (esse exemplo não foi criado).

É como diria o grande compositor Gonzaguinha: “cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”. Viver é muito mais que simplesmente “passar” pela vida, é aproveitar, é fazer acontecer, mesmo que as vezes os tiros saiam pela culatra. Os nossos erros vão ensinar muito mais que os acertos!

Eu sei que isso que eu falo aqui já é batido, mas é verdade. Eu sempre reflito sobre isso nos fins de relacionamento, pois de cada namoradinho eu tirei aprendizados que nasceram de erros. Por exemplo, hoje em dia mesmo, você dificilmente vai me ver ter ciúmes de um namorado (até porque eu não tenho né?! Mas estamos trabalhando com suposições agora) por já ter aprendido a lição de que ciúmes demais desgasta a relação.

Tem uma frase que dizem ser de um trecho de um textinho muito louco, para quem não reflete bem, de um autor desconhecido: “prefiro morrer do que perder a vida”. Desde pequena eu escutava isso e não entendia muito bem o significado. Hoje em dia esse trecho possui, na minha concepção uma filosofia de vida.

Portanto leitores, vivam cada momento. Aproveitem e procurem não se arrependerem. Se algo não sair conforme o planejado, tentem enxergar onde foram os erros para depois mudá-los. E se no caminho houve momentos que podem ser lembrados com alegria, simplesmente lembrem-se! Não se envergonhem de rir do passado nem de quererem um futuro sempre mais alegre!


domingo, 18 de setembro de 2011

Amizade de Ex

Aqui estou eu novamente nesse divã. Passado alguns dias que não vinha me deitar aqui para conversar decidi que tenho que voltar para ti. Há uma equipe de psicólogos (leia-se leitores) ávidos para escutar minhas histórias e, com divertimento, me ajudar a entender e a seguir melhor o caminho.
Sabe como é: estando solteira e tentando de vez desapegar da antiga paixão tenho fugido de relações, logo, tenho ficado sem histórias recentes. E tendo como consideração meu baixo tempo livre para escrever e pensar, não tenho conseguido me concentrar em histórias passadas. Mas vamos lá.

O que acontece quando você percebe que a pessoa pelo qual você é/era apaixonada simplesmente tem agido de forma a demonstrar que não merece sua calma, paciência, compreensão e até mesmo sua amizade?! Pois é. E não é a primeira vez que isso acontece.
Sempre fui a favor de que amizades continuassem mesmo com os términos dos relacionamentos, mas parece que não tem jeito. Alguém sempre vai se machucar.
A intimidade, a confiança, o carinho que se tinha na época do relacionamento faz a pessoa crer que aquele ex é o ser perfeito pra ficar ao seu lado como amigo. Afinal, ele já sabe todos os seus problemas, suas vontades, sua vida. É tão fácil. Doce ilusão.
Amizade com o ex não ajuda a fechar o coração. Não ajuda a fazer você se sentir melhor quando você fizer algo de errado que ele não aprovaria. Muito menos te ajuda a arrumar um paquera novo para fazer você esquecer dele.
Muitas vezes essa amizade acaba deixando você ao lado da pessoa que nesse momento é bom se afastar. Não significa que tem de ser cruel ou virar inimigo do ex, mas não precisa estar tão junto.
Temos um horrível costume as vezes de que, depois de iniciar um namoro, nos afastarmos dos nossos amigos. Isso é um total erro!!!! Isso faz exatamente com que você sinta a necessidade da amizade do seu mais novo ex-namoradinho.
Poxa, você deve ter na sua lista telefônica amigos que costumava conversar. Não tenha vergonha, ligue para esses quando estiver precisando conversar com alguém. Novos amigos que se possa confiar são ótimos também para escutar nossos problemas, e as felicidades também!

Acho que esse texto ocorreu mais como forma de desabafo, não deu para fazer piada. Comecei a escrever e quando vi já estava assim! Depois tentarei voltar com a nossa programação normal!!!


terça-feira, 6 de setembro de 2011

1º Andar



Estava fazendo as contas hoje enquanto passava minha mais de hora de ônibus para vir trabalhar e cheguei à seguinte conclusão: morar no 1º andar de um prédio com elevador não é muito legal.
Estou a 03 anos morando em um condomínio onde mal conheço os vizinhos do andar. Isso é péssimo. Até sei quem são, mas os nomes de todos? No máximo o time de futebol que um deles torce.
Mas também, o que poderia fazer? Quando decidimos comprar, na localização dele, só tinha o primeiro andar.
                Daí você deve estar se perguntando o que o andar tem com o fato de não se conhecer quase ninguém, e muito menos conversar por algum tempo com seus vizinhos da vertical. É simples: o elevador é o culpado de tudo.
                Imagine que eu pego o elevador no térreo e desço no primeiro andar. Não dá tempo de manter um contato, uma relação. No máximo consigo ser cordial e fazer uma piadinha rápida sobre futebol, se meu “acompanhante” estiver vestindo algum manto.
                Nossa, imagine então se eu consigo jogar charme e paquerar o gato do 9º andar!? Claro que não. Uma única vez, na maior cara lisa desse mundo, eu perguntei “como é seu nome mesmo?”. Mesmo? Mesmo? Sério, mesmo?! Eu nunca soube o nome dele, como então eu falo a palavra “mesmo”??? É uma cara lisa a minha que às vezes até eu me assusto. Bem, nem me lembro o nome dele mais. Só sei que ele não usa aliança (e homens, não achem que nós mulheres não estamos ligadas nos dedos das suas mãos).
                Outro fator que me leva a não curtir muito o 1º andar é que, qualquer festinha, brincadeira e algazarra no térreo, o barulho entra todinho pela varanda. Ou seja, não há filme que resista aos aniversários com palhaços e suas músicas de Trio da Huana que teimam em tocar no mais alto som possível.       
Tudo bem, não serei tão cruel com o meu andar. Um dia desses os dois elevadores do prédio quebraram. E foi em véspera de feriado que juntava com o final de semana, ou seja, foram uns 5 dias sem elevadores. Para mim não fez muita diferença, pois o lance de escadas para subir ou descer era pequenininho. Tive foi pena do pessoal do 11º mesmo!! Risos!
Ah, é importante frisar que existem as reuniões de condomínio onde todos se encontram. Mas, sinceramente?! Fazer amizade enquanto se discute sobre, geralmente, gastos, não é muito legal.
O melhor seria organizar uma confraternização no prédio. Acho que vou jogar essa ideia na reunião que terá hoje. Isso se eu conseguir me fazer presente, claro! Mas seria uma boa, são 03 anos de aniversário que o prédio fez e até agora muita gente ali não se conhece.
Tá aí: de um post surgiu uma ideia que tentarei fazer valer aqui no meu espaço! E se você sente que seu prédio também sofre com esses problemas, lance também essa sugestão na sua reunião e depois nos conte. Eu contarei minha experiência aqui, se conseguir chegar hoje a tempo da reunião!
Bem, espero em breve poder colocar meus pés no carpete lá da porta de casa e soltar um breve suspiro com som de “home sweet home”!!