sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caminhos



É só seguir o caminho de tijolos amarelos? Antes tivéssemos um “mapa” que mostrasse os caminhos que temos que seguir para chegar onde queremos. Seria fácil saber por onde ir se colocassem na minha frente o “caminho dourado”. Apesar de que, em alguns pontos, a nossa amiga Dorothy encontrou dificuldades em passar. Porém, ela sempre soube o caminho pelo qual deveria se guiar.

Tem pessoas que se deixam guiar pelo coração. Há também quem prefira se perder entre as várias ruas das avenidas e paixões da vida. E existem aquelas pessoas retóricas, com seus GPSs e mapas que traçam todo o caminho e nem olham para o lado.

E qual seria a melhor forma de caminhar? Será a menos perigosa? Acho que “O Mágico de Oz” provou que o caminho correto nem sempre é o mais seguro. Alias, que graça tem a vida se tudo fosse tão seguro?

Talvez seja a graça da insegurança que faz com que tomemos nossas decisões, as vezes, tão precipitadamente. A vida é boa quando decidimos tentar coisas novas, amores novos e caminhos novos. E, como tudo que é novo e desconhecido, você pode sair-se vitorioso ou não. Mas com certeza sairá com mais conhecimento de causa!

Na minha terapia eu abordei algumas vezes o quanto as minhas escolhas de última hora e meio que, sem pensar, me trouxeram felicidade. Mas não foram em todos os casos.

Essa semana, por exemplo, decidi descobrir um atalho, um novo caminho para chegar até a minha casa. Saí andando por ruas que jamais tinha visto antes e, quando achei que estava no caminho correto, percebi que estava perdida! Depois consegui encontrar meu lar, mas não antes de dar uma boa andada e fazer algumas perguntas aos moradores que conversavam em suas portas.

A vida é assim. Por mais certo que seja o caminho a ser seguido, as vezes você sente uma vontade louca de tentar algo novo, de experimentar, de descobrir. E o gostinho que dá na boca, depois que se consegue, é tão bom que você fica com vontade de falar para todos o quanto é gratificante você decidir por fazer algo novo com você mesmo (por isso estou aqui escrevendo).

Está achando que o seu caminho está calmo demais e não está te trazendo nada novo pra sorrir ou pra chorar? Mude! Não precisa necessariamente mudar o caminho em si, mas mude algo! Busque!

Um comentário:

  1. Linda, como sempre, ótimo texto, meus parabéns.

    Confesso que sempre senti uma ponta de inveja, pequena, mas presente, daqueles que têm uma certeza inexplicável sobre o caminho a ser seguido. Sempre fui dos que planejam a rota no GPS da vida mas, como os extremos tendem a confundir mais que iluminar, sempre busquei prestar atenção no caminho percorrido, a uma, para lembrar da beleza da jornada, a duas, para saber que aquela rota me leva a caminhos que psso querer revisitar no futuro, ou mesmo evitar.

    Beijos e continue nos inspirando.

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