segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo para quê?



Por esses dias troquei de lugar na minha terapia. Saí do meu divã para, em vez de ser paciente, ser a “ouvidora”. As vezes faço isso, e gosto. Acho legal tentar arrumar uma forma, por meio de conversas, de ajudar os amigos. E com tudo o que escuto e falo, eu também aprendo e reflito a história, por mim ouvida, dentro de minha realidade e fantasia.

E, indo direto ao ponto, o que te faz querer estar com uma pessoa que parece, ao menos aos meus olhos, que não tem respeito pelo relacionamento de vocês? O que faz um homem, ou uma mulher, querer lutar por alguém que não quer lutar pelo casal? E pior ainda, que não sabe ao certo se quer viver o presente ou se quer reviver o passado.

Imaginem só se eu tenho um namorado chamado Zezinho. O Zé tem uma ex chamada Joaninha. Agora vejam a situação: sou apaixonada pelo Zezinho e estamos curtindo um relacionamento de uns 10 meses, quando a Joana decide chegar para o Zé e dizer que ele deve me deixar para ficar com ela.

Pronto, tá feito a bagunça! E agora? O normal seria o Zé ficar comigo, que tenho dado felicidade constante a ele. Mas não, o sobrenome do cara é Brocoió. E o Zé Brocoió se sente balançado pela proposta indecorosa da ex e decide pedir um tempo para pensar.

Esse tempo é o suficiente para destruir todo o relacionamento. Não é por ser daquele tipo de pessoa que não volta depois do tempo, eu volto. O problema foi o motivo que o levou para pedir esse tempo.

As pessoas não são brinquedos umas das outras. Não se brinca assim e não se deve fazer joguinhos de “roleta russa” quando se trata de assuntos do coração. Ninguém merece. Mas vai, se o par ficou balançado, talvez seja porque esse sentimentos que vocês possuíam não valia a pena.

Vale a pena se entregar para alguém que está pensando se vale a pena voltar para um antigo outro alguém?!

Eu não gosto de dar “soluções” quando meus amigos me trazem os “problemas”. Eu sempre busco mostrar dois lados da moeda, e a pessoa que escolha. Não quero ser a culpada das boas e más escolhas, eu não tenho o poder de falar o que é certo e o que é errado.

Nesse caso não tive como não mostrar minha indignação com o fato ocorrido e deixei meu coração e sentimento falarem por mim. Mas não me arrependo de um único conselho que eu dei. Daria todos novamente.

E o mais importante conselho é esse: SE VALORIZE!



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